Estudantes da UnB. Foto: Anastácia Vaz/Secom UnB

Estudantes da UnB. Foto: Anastácia Vaz/Secom UnB

 

Texto: Gisele Pimenta

 

A Darcy completa 15 anos de valorização da comunicação pública da ciência, um conceito mais contemporâneo para o que antes a literatura especializada chamava de divulgação científica. As nomenclaturas mudam, nosso propósito não. Queremos, cada vez mais, divulgar nossa ciência com diálogo e interação. Promover cidadania, diversidade, pluralidade e inclusão. Apostar no poder mobilizador do conhecimento.

 

O projeto de jornalismo científico e cultural da Darcy existe para mostrar, com clareza e simplicidade, o impacto do que as universidades produzem, seja ele científico, tecnológico, econômico, social, político, cultural ou artístico. Nesta edição especial, decidimos olhar, primeiro, para fora. Na mira, aqueles que sonham cursar uma graduação em uma universidade pública de excelência.

 

Por dois anos consecutivos, a Darcy figura entre as obras de referência do Programa de Avaliação Seriada da UnB (PAS), uma forma especial de ingresso na Universidade de Brasília, pioneira neste tipo de processo seletivo. Reunimos as reportagens da revista que "caem" no PAS. Elas são comentadas por docentes, que dão dicas de como usar o material em sala de aula para uma educação crítica, emancipadora e transformadora.

 

Nossos célebres convidados a ler este número são, portanto, professores e estudantes do Distrito Federal, particularmente aqueles do ensino médio. Todas as edições estão disponíveis no site revistadarcy.unb.br, conteúdos que ajudam a construir repertórios necessários para a aprovação nos vestibulares e seleções de instituições de ensino superior.

 

Além disso, gostaríamos de lançar um desafio para os jovens nativos desses tempos de smartphones, internet, redes sociais e inteligência artificial: leia a versão impressa da Darcy. É importante desacelerar para entender uma realidade cada vez mais complexa. Acredite, segurar a revista nas mãos é sentir a ciência bem mais pertinho. Vale a metáfora do toque, do cheiro e de enxergar, materialmente, o conhecimento que nos rodeia. Uma experiência muito diferente de qualquer imersão digital.

 

Ao folhear as páginas da publicação, vemos seu projeto gráfico inovador, criativo e artístico. Frente à velocidade das telas, a leitura calma de bons textos jornalísticos pode ser um remédio, ainda que paliativo, para uma reflexão menos superficial e mais interpretativa sobre temas que movem o país. A ciência tem muito a contribuir para o enfrentamento à desinformação que alimenta extremismos, discriminações e ódio.

 

A Universidade de Brasília, e a revista Darcy, espera por você. Uma boa leitura.